segunda-feira, março 11, 2013

O genuíno baile dos vampiros


Parece que ontem teve lugar o habitual "Baile dos Vampiros", que pré-encerra o Fantasporto. Nunca estive em tal evento, mas duvido que chegue sequer perto da solenidade e pompa do baile dos vampiros idealizado por Polansky no seu Por Favor, Não me Morda o Pescoço, com a participação do próprio e da malograda Sharon Tate, sua mulher na altura, antes do crime diabólico que a assassinou, e que horrorizaria até o vampiro mais sedento. Música barroca tocada em cravo, derivações do menuet, trajes do século XVI ao XVII envergados por seres pálidos mas com gravidade aristocrática: eis um baile dos vampiros como deve ser.
 

2 comentários:

Paulo Cunha Porto disse...

Meu Caro João Pedro,
ora, estes vampiros dançarinos são aqueles a que temos direito, para divertimento. Há outros, os que nos chupam o sangue, instalados nas cadeiras do Mando, que tanto sugaram que deixam qualquer um anémico, embora, noutro sentido, não cessem de nos fazer dançar.

Abraço

João Pedro disse...

Caro Paulo

Os do Polansky, entre o segmento vampírico, ainda conservam uma réstia de elegância formal e não escondem ao que vêm.

Abraço