Natal 2005
Estava aqui com um par de posts mais ácidos, pessimistas e críticos sobre algumas actualidades. Mas o espírito da época pesou mais e decidi adiá-los para o período anterior ao ano novo.
Já no ano passado disse que esta época perde o seu encanto a cada ano que passa. O consumismo excessivo, os anúncios sem fim na televisão, os gastos sumptuosos, enfim, tudo um enfado. Além do mais, a gastronomia natalícia não é muito do meu agrado. E também não ajuda viver no mais aborrecido país da europa no que ao clima da quadra diz respeito: os países do Atlântico mais a norte têm neve; os do Mediterrâneo também; e nós andamos aqui neste limbo, num Dezembro ora húmido, ora frio, mas neve, só mesmo nas terras altas, e de quando em quando.
Os Natais da minha infância mudaram igualmente: a crença do Menino Jesus (jamais no Pai Natal), o sapatinho debaixo da chaminé, o convívio em Vila Real (agora única mas imutavelmente na Páscoa), tudo isso o tempo levou. O Porto e a minha casa são agora o centro dos festejos do nascimento do Menino Deus.
Ainda assim, são épocas que têm também uma réstia de serenidade, convívio familiar e boa-vontade. Um Santo e feliz Natal para todos, da melhor forma possível.
sábado, dezembro 24, 2005
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