Chegamos por fim à véspera do dia que tão vilipendiado tem sido, mesmo aqui na vizinha Espanha. Com argumentos incompreensíveis e em grande parte falsos, algumas entidades, públicas e privadas, escondem o carácter fundamental e primevo da celebração: o Nascimento de Cristo. Parece que o nome do Salvador incomoda pessoas de "outras crenças", embora ninguém se tenha lembrado de perguntar isso às mesmas; que o Natal é uma mera comemoração do solstício de Inverno; e que símbolos com algum carácter religioso ofendem são potencialmente ofensivos.
Olhando bem para estes casos, não direi que há uma guerra generalizada contra o Natal, mas tão somente umas cabecinhas, que, por extraordinário acaso das coisas, têm alguns cargos de direcção, e que camuflam assim um ódio ao cristianismo e às religiões no seu todo, ou uma enviesada ideia de modernidade. Felizmente, as reacções a esta imbecilidade pré-instituída não se fizeram sentir, vindas de políticos, opinion-makers, ou representantes das "outras crenças", cientes igualmente que este presumido paternalismo de que gozariam com tais interdições não passa de um atestado de menoridade, que dispensam.
Estou convencido que actos como estes não vieram para ficar, mas apenas para nos atazanar durante uns anos, antes de serem deitados no caixote do lixo das modas estéreis. A força das
tradições intemporais comumente celebradas (e ainda mais se trouxerem uma mensagem de paz e concórdia) é muito mais forte do que todas as inibições que alguns pretendem impingir. E o Natal continuará a ser celebrado per secula seculorum, com mais ou menos formas de comemoração, pratos de consoada ou consumismo.
Um Santo Natal para todos
Um Santo Natal para todos
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