O adeus do Je Mantiendrai e a recordação de Thesiger
O Je Mantiendrai fechou as portas. O distinto blogue, que se apresentava com a divisa neerlandesa, vai pregar noutra freguesia. Achava-lhe uma certa piada pela estética nobilesca e requintada, entre a aristocracia inglesa, a iconografia militar japonesa e demais preciosidades orientais, mais do que propriamente as ideias, demasiado pré-modernas para meu gosto.
O Je Mantiendrai fechou as portas. O distinto blogue, que se apresentava com a divisa neerlandesa, vai pregar noutra freguesia. Achava-lhe uma certa piada pela estética nobilesca e requintada, entre a aristocracia inglesa, a iconografia militar japonesa e demais preciosidades orientais, mais do que propriamente as ideias, demasiado pré-modernas para meu gosto.
O anónimo autor comunica-nos que irá para "terras mais distantes". Deixa-nos, como despedida, abundante prosa e imagens remetendo-nos para os aventureiros ingleses, que depois de cursarem em Eton e Oxford, e antes da reforma nos respectivos clubes, defenderam o Império Britânico onde o havia; para os exploradores do mundo ignoto; para os que não se limitaram aos livros mais trepidantes sobre o assunto, fazendo da sua carreira matéria para mais um, nos campos de batalha, nos mares, nas selvas, nas areias escaldantes. E a propósito do deserto, é pena que não tenha incluído algém um pouco arredado da memória nestas ocasiões, e que cumpriu esse desempenho de maneira exemplar: Sir Wilfred Thesiger.
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