terça-feira, janeiro 23, 2024

Cenas da pré-campanha.

Estava a ver um apanhado das frases mais marcantes que foram pronunciadas na convenção da AD e entre proclamações, recados, exortações e anúncios (Santana de novo? O homem é mesmo de luas), deparo-me com uma de Paulo Portas que já me tinha passado pela cabeça nos mesmíssimos termos e que era mais ou menos assim: o PS tem de ir para uma cura de oposição; isso será bom para Portugal, para a política nacional e para o próprio PS.

Entretanto, o Chega revela ser um partido cumpridor dos seus intentos. Prometeu que ia "limpar o país" e está realmente a fazê-lo, ao aspirar os resíduos políticos de alguns ainda deputados do PSD colocados em lugares não elegíveis e que, descontentes com as posições, desertam tentando alcançar aquilo que já não iam manter. São todos contra o "sistema" desde pequeninos, como se comprova. Calculo que os elementos do Chega que presumiriam ir para as mesmas listas estejam a dar pulos de contentes com a adição destes novos "quadros".

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