A imagem de fundo do meu computador é, neste momento, a vista de Moledo do Minho a partir do fronteiro e galego Monte de Stª Tecla.
Já desconfiava há muito das razões da regressão daquela praia. Mas este artigo de há já uns tempos é elucidativo sobre o que se pode, e sobretudo o que não se pode fazer por esta aldeia de novo ameaçada não já pelas vagas do novo-riquismo geral, mas sim pelas reais ondas atlânticas.
É possível que a imagem no computador de um lugar onde passei momentos decisivos da minha vida (onde quase nasci, aliás) se torne daqui a alguns anos numa nostálgica recordação. Urge pois tomar medidas sérias; as que forem possíveis, em todo o caso. E gritar aos srs autarcas de Caminha que se fôr preciso acabar com o Ferry, que se acabe. A alguns kms a montante, em Cerveira, há outro, que em breve será substituído por uma ponte. Infelizmente, a importância das tricas inter-municipais está para lá da que se dá ás mais carismáticas e apelativas freguesias. Enquanto isto durar, nada se pode fazer por Moledo e tantas outras praias ameaçadas pela vontade de Neptuno.
segunda-feira, fevereiro 09, 2004
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