Já vai tarde a hora, nesta estranhamente cálida noite de inícios de Fevereiro, e eu continuo a ver os blogs dos outros; enquanto "posto", ouço uma banda da qual andava há muito afastado: os Manic Street Preachers. Sobretudo as três primeiras músicas do respectivo "best of ", uma sequência fantástica, começando pela genial e revoltada "Design for Life". Julgo que esta banda anda algo desaparecida, salvo o lançamento de um ou outro B-side. Mas o que importa é que os velhinhos hinos cá continuam, com aquela eterna carga revolucionária e anti-sistema que se lhes conhece (exemplo manifesto disso foram os seus concertos em Cuba, com a presença mesma do dinossauro Fidel,) e que talvez explique o facto de nunca terem tido grande sucesso nos "States".
Porque Portugal fica deste lado do Atlântico lembrei-me subitamente que talvez os "Manics" fossem uma boa hipótese para o próximo Rock in Rio. O problema é que os senhores do dito evento estão mais preocupados em trazer os horrendos Slipknot (que atrás daquelas máscaras parecem um bando de satânicos em fúria - os nossos Caretos têm muito mais piada), os velhos Guns, que ninguém sabe se ainda realmente existem, e a Britney Spears. Pessoalmente não tenho nada contra a vinda da menina, mas preferia que fosse noutros moldes, sei lá, como mestre-de-cerimónias, por exemplo: o efeito visual era o mesmo e dava espaço a músicos de verdade. A ver se Sting, Mettalica e Gabriel salvam aquilo. Se meterem mais uma ou outra banda com interesse talvez lá apareça. Senão, viro-me definitivamente para o Euro (o 2004, não a moeda).
quinta-feira, fevereiro 05, 2004
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