A questão que se (me) impõe
Quando um portuense visita a capital, e vice-versa, já sabe que quando chegar a ocasião de pedir um "fino" terá de trocar o termo por "imperial". Não tem nada que saber. O problema coloca-se noutras latitudes, nomeadamente em terras equidistantes de tripeiros e alfacinhas.
Em Coimbra, por exemplo, o que usar? O pedido não deve ser raro na cidade dos estudantes, que não são propriamente indiferentes à beberagem (e agora com a Latada ainda menos). Mas já ouvi perguntar de duas formas: alguém pediu um fino, e perante o olhar de dúvida da menina que servia, alterou o pedido para "uma cerveja", ao que a dita moçoila acedeu, respondendo "uma Imperial, não é?". Pouco depois, numa tabela de bebidas num local de culto para a estudantada, já vinha o nosso Fino, e até em diferentes tamanhos. Ainda pensei que fosse a expressão "vinho fino", que se usa em Coimbra com o diminutivo fino, mas não, era mesmo a cerveja. Mais confuso se fica. Afinal, que expressão se usa em Coimbra? Serão ambas aceitáveis e oficiais, dado a quantidade de pessoas/estudantes que lá aflui? Ou andarão os beirões a enganar o resto do país enquanto procuram uma fórmula intermédia? Impõe-se uma resposta clara antes que se instale o caos (ou pelo menos um ligeiro qui pro quo à volta de copos).
segunda-feira, outubro 24, 2005
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3 comentários:
O melhor é mesmo pedir uma cerveja à pressão. Não dá para enganar.
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É isso mesmo, Predatado, para a próxima vai ser uma cerveja à pressão.
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