As novas Sete Maravilhas
Leio no jornal que já são apenas vinte e um os candidatos a "novas Sete Maravilhas do Mundo". Parece que a escolha final vai ser feita pelo público - o que me deixaria apreensivo, não fosse a lista bastante razoável - via telefone (não me perguntem os custos das chamadas, que serão certamente embaraçosos).
Mentalmente já tenho algumas ideias. Para começar, a Pirâmide de Keops, por inerência, como representante única das Sete Maravilhas da Antiguidade. Depois, claro, a Acrópole de Atenas, um dos monumentos que visualmente (e não só) me fascinou mais, no sopé da qual fica o espaço que deu nome a este blog. O romântico e afamado Taj Mahal seria outro digno representante, assim como o enigmático e solitário Stonehenge, outra construção que na altura me espantou. Do Novo Mundo, a Estátua da Liberdade, como legítima descendente do Colosso de Rodes; que me desculpe o Cristo Redentor, do Rio, mas Miss Liberty fisicamente é mais parecida com Apolo, e se um simbolizava a luz do sol, a outra representa a luz da Liberdade.
Temos portanto dois lugares vagos. Entre a Torre Eiffel, o Castelo de Neuschwanstein e a Grande Muralha, opto pela longa obra dos súbditos do Filho do Céu, que não só não tinha propósitos meramente estéticos como deve ter dado muito mais trabalho. E no fim? Escolhas não faltam, como as já referidas, ou ainda o Alhambra, Angkor Vat ou o representante da Roma Imperial, o Coliseu. Mas, retirando todo o simbolismo ou carga histórica, resgataria, se possível, uma lamentável ausência da lista dos vinte e um por razões puramente visuais. E seria ainda no Extremo-Oriente. Sim, a Sétima Maravilha seria o palácio do Potala, em Lhassa, antiga morada dos Dalai Lama.
Agora, podem escolher a oitava, se quiserem. Mas é complicado. Já ouvi milhares de vezes referências à "oitava maravilha", e eram sempre radicalmente diferentes umas das outras.
domingo, janeiro 08, 2006
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Um comentário:
eu votaria num certo monte abandonado no concelho de Odemira a poucos quilómetros de Santa Clara a Velha.
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