Nervoso miudinho
E agora, começa o nervoso miudinho para logo à noite. É sempre assim, nas meias-finais, a não ser talvez há dois anos, contra a Holanda. Mais uma final? Recambiados para o 3º/4ºlugar? Seja como fôr, aconselho todos os que possam a ler mais uma fantástica crónica de Manuel Alegre no Público. E por arrastamento, as dos outros, desde Manuel Queiró a Eduardo Lourenço.
Ontem, no imenso anfiteatro de Dortmund, outro dos nossos adversários ficou definido (que novidade!): a Alemanha, o último favorito, sofreu um banho gélido na moral cruelmente dado pelos "assassinos" italianos Grosso e Del Piero. Os transalpinos justificaram a vitória sem demasiado cattenacio e estão na final. E que ninguém se admire se acabarem com a Taça nas mãos, a exemplo de há 24 anos. Eles estão ali para isso.
Espero, naturalmente, que os próximos adversários do grande treinador que é Lippi seja uma equipa comandada por um técnico igualmente com nome italiano. Mas há um campeonato que os franceses já ganharam: o dos slogans. No meio da banalidade patriótica que se viu nas frases oficiais de apoio, a equipa gaulesa destacava-se com um esplêndido "liberté, Egalité, Jules Rimet". Que se fiquem por aí e que deixem o título mundial ser disputado pelos vizinhos mais a sul.
quarta-feira, julho 05, 2006
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