domingo, janeiro 16, 2011

Sete


Este blogue faz hoje sete anos. É normalmente tido como número da sorte, e é igualmente uma idade bonita neste meio, que teve os seus primórdios em 2002/03. Pode-se dizer que A Ágora data da segunda vaga da blogoesfera, de princípios de 2004. Olhando para trás, parece-me que começou num tempo já longínquo, com um template sóbrio e primitivo (ainda hoje o é, sem a quantidade de mariquices musicais e de "causas" que apareceram entretanto e que só atrasam a abertura dos blogues), com uma escrita mais gongórica e menos cínica, se é que lhe posso chamar assim. A "filofrancofonia" e o "filohelenismo" reclamadas no início ficaram um pouco gorados (preparo-me mesmo nos próximos dias para escrever uma coisa pouco laudatória da França). A Administração Bush, um dos primeiros alvos, passou à história, mas os seus efeitos permaneceram no Iraque. Hoje sou um pouco mais céptico (não no sentido religioso), e um tudo de nada mais conservador e mais neurótico. O Mundo mudou, a minha vida também, e este espaço, necessariamente, sofreu ligeiras modificações estilísticas e de pensamento. Conservo todavia os principais traços de identificação que marcam este blogue no seu subtítulo - continuo monárquico, católico, benfiquista e discorrendo pontualmente sobre o Porto, depois de uns anos em Lisboa, por razões pessoais e laborais. Enquanto A Ágora existir, continuará assim, à imagem do seu autor.

5 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns!

Grande abraço,

JMM

Miguel Vaz disse...

Muitos parabéns! Também me estreei na blogosfera nos idos de 2004, embora entretanto tenha saltitado por muitas casas e projectos. Sete anos é uma idade de respeito neste meio.

A.Teixeira disse...

Parabéns!

João Pedro disse...

Muito obrigado a todos!

Moledo do Minho disse...

Como leitor habitual deste raro palco do conhecimento tenho que me congratular, sinceramente, pela inversão de valores que presidiram ao espírito do nosso anfitrião.
No início era "portuense, Benfiquista, monárquico", volvidos sete anos, o blogue transformou-se em "monárquico, católico, céptico, neurótico, conservador e Benfiquista". A isto se chama evolução... naturalistica, conceptual, filosófica, realista e principalmente, inteligente.