A morte de Amy Winhouse surpreende à primeira, mas apesar da "bomba", é perceptível após a surpresa inicial. A cantora já vinha num longo processo de auto-destruição há muito tempo (lembram-se do fiasco no Rock in Rio de Lisboa, há três anos?). O seu desaparecimento é de certa forma um corolário lógico, indiciado pelas tristes figuras, pelas passagens pelas clínicas e pelos apelos da família para que a deixassem. Nunca fui grande fã de Amy nem dos seus despropósitos, mas não posso deixar de sentir piedade por ela. É o caso, já clássico, da incapacidade de fazer conviver o talento (e a voz) com a fama e o sucesso mediático. Amy pagou caro. Mas de certa forma, premonitoriamente, ela recusou o afastamento dos vícios e do caminho para a ruína, quando na sua canção mais conhecida dizia não à reabilitação. Paz à sua Alma, já que em vida teve pouca.
sexta-feira, julho 29, 2011
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