O Borrusia expiatório
Ontem viveu-se um dia agitado em Atenas - um pleonasmo nos últimos tempos - com dezenas de milhares na rua em protesto, anarquistas a incendiar objectos e a meter-se em refregas com a polícia, uma greve geral de dois dias, enquanto o parlamento, com os uivos que se ouviam da Praça Syntagma, aprovava novas e duras medidas de austeridade. Apesar de greve geral, que incluía os transportes, nem por isso o estádio do Olympiacos (o clube do Pireu e tradicionalmente das "classes trabalhadoras") deixou de encher para o jogo da Liga dos Campeões. Não sei como o fizeram, com a míngua de transportes públicos e de Euros nos bolsos, mas o certo é que o jogo serviu como excelente e simbólica catarse: o Olympiacos ganhou por 3-1, e logo frente ao campeão alemão. Certamente que a rapaziada do Borrussia de Dortmund não estava à espera que fosse a sua classificação no grupo a servir de bode expiatório ao momento conturbado dos gregos e às indecisões e declarações da Chanceler do seu país.
Ontem viveu-se um dia agitado em Atenas - um pleonasmo nos últimos tempos - com dezenas de milhares na rua em protesto, anarquistas a incendiar objectos e a meter-se em refregas com a polícia, uma greve geral de dois dias, enquanto o parlamento, com os uivos que se ouviam da Praça Syntagma, aprovava novas e duras medidas de austeridade. Apesar de greve geral, que incluía os transportes, nem por isso o estádio do Olympiacos (o clube do Pireu e tradicionalmente das "classes trabalhadoras") deixou de encher para o jogo da Liga dos Campeões. Não sei como o fizeram, com a míngua de transportes públicos e de Euros nos bolsos, mas o certo é que o jogo serviu como excelente e simbólica catarse: o Olympiacos ganhou por 3-1, e logo frente ao campeão alemão. Certamente que a rapaziada do Borrussia de Dortmund não estava à espera que fosse a sua classificação no grupo a servir de bode expiatório ao momento conturbado dos gregos e às indecisões e declarações da Chanceler do seu país.
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