Drama e glória
Contra uma equipa holandesa sobrevalorizada (cheguei a pensar que seria uma das revelações da prova) e sem classe, e um árbitro desvairado que pensava impôr autoridade com expulsões, a experiente e abnegada equipa portuguesa conseguiu levar a melhor, uma vez mais. Para além da satisfação óbvia pela vitória e pela passagem aos quartos de final (objectivo mínimo), alegra-me que estes campeões da falta de desportivismo tenham ido de vela. Foram eles, e não nós, que demonstraram esperteza saloia. E as palavras de Van Basten no final foram de uma hipocrisia atroz - justificou o miserável acto de Heitinga com um imaginário"anti-jogo português"!
Segue-se a nossa velha conhecida Inglaterra, uma equipa que normalmente promete muita parra mas sai pouca uva. Têm uma fabuloso meio-campo e uma defesa sólida, mas o ataque não é dos melhores e na baliza é o que se sabe. Há esperança, portanto. Mesmo sem Deco e Costinha. E vamos lá ver em que estado ficaram Ronaldo, Figo e Ricardo Carvalho. Mas os sucedâneos serão certamente dignos da camisola.
Vencê-los de novo, é o que se pede.
Nenhum comentário:
Postar um comentário