segunda-feira, junho 12, 2006



Todo o que mata pela espada, pela espada morrerá.

Em geral, quando morre uma pessoa, são prestadas as respectivas condolências, mesmo que não tivesse sido o mais encantador dos seres. Abro porém uma breve excepção para Abu al-Zarqawi. Um assassino fanático, dissimulado, sem a menor piedade pela espécie humana, só podia acabar desta forma, mais cedo ou mais tarde. O terrorista número um do Iraque, autêntico mestre do disfarce, está morto, e, espera-se, enterrado. Mas não se aguardam abrandamentos imediatos no ferro e no fogo em que a Bagdad está envolta. Cortou-se uma cabeça à Hidra, mas sobraram muitas mais.

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