Proibição do fumo
Já sei que a maioria anda muito contente com a nova lei do tabaco. Acabaram os "não tenho que aguentar o fumo dos outros na cara", e outras frases que se começaram a ouvir de há 3 anos para cá. Mas pela minha parte, como já tinha dito, não concordo (e sou apenas fumador mundano). Estaria plenamente de acordo com regras que dessem a liberdade aos proprietários dos estabelecimentos de permitirem ou não o fumo, conforme desejassem. Até podiam proibir todos. Mas imposições destas, com fortíssimo cunho moral vindo do outro lado do Atlântico, não, obrigado. Pequenos cafés de aldeia, que serviam de ponto de encontro, vão-se ressentir disso. Os bares e discotecas, que têm função de lazer e de convívio, estão transformados em estabelecimentos promotores de saúde. Nos casinos, por norma locais de excepção para o jogo, também estão na mira. Os clubes de jazz e as míticas imagens de espirais de fumo são meras recordações.
E é deprimentíssimo ver gente à porta dos cafés, à chuva e ao frio, a fumar. Não me venham dizer que têm todos os mesmo direitos. Uns podem estar lá dentro e outros não. Num shopping, onde raio se pode vir cá fora, com corredores e corredores? E não duvidem, daqui a pouco até cá fora vão começar a restringir o fumo. É esperar e ver.
Já sei que a maioria anda muito contente com a nova lei do tabaco. Acabaram os "não tenho que aguentar o fumo dos outros na cara", e outras frases que se começaram a ouvir de há 3 anos para cá. Mas pela minha parte, como já tinha dito, não concordo (e sou apenas fumador mundano). Estaria plenamente de acordo com regras que dessem a liberdade aos proprietários dos estabelecimentos de permitirem ou não o fumo, conforme desejassem. Até podiam proibir todos. Mas imposições destas, com fortíssimo cunho moral vindo do outro lado do Atlântico, não, obrigado. Pequenos cafés de aldeia, que serviam de ponto de encontro, vão-se ressentir disso. Os bares e discotecas, que têm função de lazer e de convívio, estão transformados em estabelecimentos promotores de saúde. Nos casinos, por norma locais de excepção para o jogo, também estão na mira. Os clubes de jazz e as míticas imagens de espirais de fumo são meras recordações.
E é deprimentíssimo ver gente à porta dos cafés, à chuva e ao frio, a fumar. Não me venham dizer que têm todos os mesmo direitos. Uns podem estar lá dentro e outros não. Num shopping, onde raio se pode vir cá fora, com corredores e corredores? E não duvidem, daqui a pouco até cá fora vão começar a restringir o fumo. É esperar e ver.
3 comentários:
Caro Joao Pedro
Lançar o fumo na cara dos demais utentes de um espaço público constitui uma falta de civismo e um profundo desrespeito pelo espaço alheio.
Discordo totalmente da tua acusação de "cunho moral" na Lei. Creio que apenas peca por tardia!
Recomendo-te que leias o post que publiquei no meu blog sobre este assunto, onde analiso todos os argumentos que têm sido avançados sobre este assunto (repubblicafiorentina.blogspot.com).
Já agora, comenta-o!
B.
Lançar o fumo na cara dos outros é falta de civismo, sim senhor, mas só se as pessoas não tiverem cuidade. Fumar num recinto qualquer e pôr o cigarro À frente dos outros sem o mínimo de cuidado são coisas bem diferentes. é como atirar um papel ao chão ou no cesto das papeis.
A leitura do blog Repubblica Fiorentina foi uma lufada de ar fresco no panorama enevoado que tem sido a reacção deste povo egoísta e mal formado a uma lei justa e necessária. Leitura esclarecedora e recomendável!
A diferença entre o papel e o fumo do cigarro é que só um deles provoca doenças incapacitantes e mortais!
O maior favor que podia ter feito a mim mesmo foi deixar de fumar. Melhor só mesmo se nunca tivesse começado!
Agradeçam ao estado português por se preocupar com a saúde dos portugueses, com as despesas absurdas que o sistema nacional de saúde tem que suportar com o tratamento de doenças provocadas pelo consumo de tabaco e aproveitem os programas de ajuda para deixar de fumar - só têm que marcar uma consulta com o médico de família. Até nisso a nova lei tem um timming perfeito...
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