Já ouvi as primeiras Aleluias, na missa pascal nocturna a que tenho ido nos últimos anos, na pequena igreja a meia encosta do Alvão. De manhã cedo, lá terei de me levantar para receber o compasso, ainda antes das nove. Mas sem compasso nem a Páscoa é a mesma. O pequeno grupo que se faz ouvir com uma sineta, trazendo o Menino a beijar, presidido pelo padre ou pelo seminarista de serviço, calcorreando caminhos por vezes sob a chuva, é sempre o primeiro e mais singelo testemunho do anúncio da Ressureição.
Uma Santa Páscoa a todos.
3 comentários:
Só hoje pude vir aqui, mas o espírito esse continua...
A tradição do compasso não me é familiar. Acredito que seja muito rica.
Actualmente tem vindo a perder alguma solenidade, já que muitas vezes nem padre tem. Mas em sítios onde já não o faziam tem vindo a reaparecer, principalmente nas cidades.
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