quarta-feira, fevereiro 16, 2011

O adeus do fenómeno


Ronaldo, o Fenómeno, o Ronaldinho que encantou Eindhoven, Barcelona, Milão e Madrid, entre outras, o melhor marcador de sempre de fases finais de Mundiais, campeão de Selecções por duas vezes (em 1994 e 2002), anunciou ontem a despedida dos relvados. Um problema de tiróide, que o impedia de perder peso, obrigou à arrumação das chuteiras. As lesões graves que teve na carreira já o tinham remetido para segundo plano nos seus últimos anos. Curiosamente, ganhou quase tudo mas nunca logrou vencer uma Taça dos Campeões Europeus, chegando ou partindo sempre no ano errado. Para a memória fica um dos mais geniais jogadores de sempre, os seus arranques supersónicos, as suas fintas como quem dança samba, os problemas que teve no dia da final do Mundial de 1998 (onde acabou batido por outro gigante da bola, Zidane), as lágrimas quando sofreu uma grave lesão nos ligamentos, a euforia dos golos da final do Mundial asiático. E golos como este, que correram Mundo nos anos em que encantava o futebol espanhol, e que ficaram para a história do desporto.


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