Ao que parece, a nova Lei anti-fumadores não será tão restritiva como se pensava de início. Se em locais de trabalho poucas veleidades serão permitidas, já nos bares, restaurantes e discotecas a proibição fica ao critério do proprietário. Parece-me razoável. Se esses espaços são privados, ao contrário do que andam a apregoar, não vejo porque há de haver uma lei a limitar uma liberdade individual.
No entanto, a tentativa mereceu forte oposição de diversas colunas de opinião, como dois ex-infames. No seu novo espaço além-Atlântico, João Pereira Coutinho refere políticas anti-fumo nazis, fanatismo próprio dos que se acham puros, e atira-nos com Lauren Bacall fumando. Já Pedro Mexia, no seu artigo semanal da GR (sem link) , fala-nos exactamente de como "tudo o que é bom faz mal( o contrário, o que é mau e faz bem, seria xarope, diz)", e pespega-nos também com as imagens clássicas do cinema, mais precisamente com Humphrey Bogart.
Como mero fumador ocasional e mundano de cigarrilhas, exprimo a minha plena concordância com os dois, na dura resistência contra o neo-puritanismo hostil ao fumo (desde que não seja directamente para a cara dos circunstantes, claro). E, embora não recorra aos mitos do cinema, pretendo deixar alguns modestos contributos. Como este, e este, ou ainda este. Espero que sirvam de incentivo à causa.
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