Paulo Portas afirmou numa reunião informal que não quer permitir que o clientelismo se instale nos governos, e que os quadros competentes sejam afastados por razões de amizades políticas. e com razão. Sucede que Portas já o tinha dito na campanha para as anteriores legislativas, na sequência das quais levou o PP ao governo. E logo se chegaram à frente os "boys"populares, prontos a ocupar assessorias, direcções-gerais e secretarias de Estado, o que veio a suceder. Caso flagrante foi o de Teresa Caeiro, amiga pessoal do mesmo Portas, que, tendo sido anunciada como Secretária de Estado da Defesa, acabou por trocar à última da hora com a pasta das Artes e Espectáculos, provocando até atrasos na tomada de posse do Governo, perante a estupefacção do PR. Provou-se que devido a essa mesma amizade, não lhe faltaria nunca um qualquer cargo governamental. Eis um típico (e descarado) caso de clientelismo ao mais alto nível tecido pelo homem que vem agora amaldiçoar a sua prática. Imaginaria Frei Tomás que os seus discípulos continuariam assim tão activos?
quinta-feira, janeiro 20, 2005
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