A vitória de Salazar pode ter deixado eufóricos alguns nacionalistas e reaças, furiosos os comunistas, jacobinos e bloquistas, preocupados ou indiferentes a maioria dos democratas. A maneira como a RTP começou por ignorar a personagem terá sido um das razões que resultaram neste desfecho. Obviamente que preferia que outro fosse o escolhido. Mas também sei que o ditador do Vimieiro está enterrado na sua terra e de lá não se levanta (assim como Cunhal não renasce das cinzas). E que se fosse vivo e tivesse menos quarenta anos, se mantivesse as mesmas ideias, teria uma votação irrisória. E ainda que na tão liberal Holanda ganhou Pim Fortuyn, líder daquele estranho partido xeno-gay, cuja herança é hoje em dia, cinco anos após a sua morte, disputada por três grupúsculos irrelevantes.
Pouco importa. Para mim, e para tantos outros, o Maior Português será sempre aquele que melhor cantou a nossa História e cujo dia comemorativo se confunde com o Dia de Portugal.
2 comentários:
O Fortuyn na Holanda, o Reagan nos States e, agora, Salazar, o Olimpo deste concurso é um local estranhamente frequentado...
Obrigado por Blog intiresny
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