Quatro secos
Quem viu a Bélgica ontem não imaginará decerto que já foram de um nível parecido com o que a Selecção Nacional tem hoje, como Scolari recordou. Scifo, Ceulemans, Wilmots levaram a equipa daquela planície dividida entre valões e flamengos a lugares muito interessantes nas várias competições internacionais em que entraram, e o mesmo se aplicou aos respectivos clubes (para infelicidade do Benfica, em 1983). Quanto a guarda-redes, refiram-se Pfaff e o grande Preud ´Homme e ficamos conversados.
Ontem, no entanto, tirando o gigante Van Buyten, vimos uma equipa sem grande nível técnico a levar um baile da rapaziada lusa. Fintas, trivelas, bombas, houve de tudo para golear os pobres belgas, que se contentaram com quatro secos, devendo tão lisongeiro resultado ao seu palrador e inconveniente guarda-redes. Não há dúvida, a Selecção reencontrou-se com as boas exibições, e isso deve-se ao estado do actual futebol belga. Para mais, Quaresma marcou o seu primeiro golo (e que golo!); o próximo a estrear-se em redes adversárias éTiago.
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