Alçada Baptista
Reparei que não escrevi nada sobre a morte de Alçada Baptista. Não admira. não o conhecia pessoalmente e nunca cheguei a ler um livro dele (embora tenha oferecido há muito tempo ao meu pai "Tia Susana, meu amor"). Mas era uma figura que me inspirava simpatia. Era um "escritor de afectos", como lhe chamaram, e talvez por isso tenha defendido, num certo 10 de Junho, a substituição da letra do hino, por ser muito "belicista". Um episódio polémico pouco recordado agora, no momento de elogiar quem desaparece. Ficam os registos de quem sabe mais do que eu para o recordar.
6 comentários:
Diria que pretenção e água benta, cada um toma a quer... espero que me tenha feito entender....
Como eu não conheço a palavra "pretenção", era melhor fazer-se entender de maneira mais clara.
Pá! Se não é para elogiar, o melhor é estar calado. Por isso, para quê recordar esse infeliz episódio de querer mandar o Keil às urtigas! A portuguesa, assim como está, está mt bem! Enaltece bem a alma lusa e enche o peito de quem a canta.
E, se nunca leste nada do Alçada, como sabes se ele era um escritor de afectos? Ouviste dizer, foi?
ó meu amigo, se está entre aspas é porque a frase não é minha, ou é assim tão difícil de entender? E quem é que disse que eu concordava com a mudança do hino?
Do texto se retira, evidentemente, que frase não é tua...
Mas, "(...)Era um "escritor de afectos", como lhe chamaram (...)". Embora citando outros, estás a caracterizá-lo. Logo, entende-se que concordas com a afirmação.
Independentemente das outras considerações, essa questão do belicismo da letra de "A Portuguesa" a que António Alçada Baptista se dedicou, sempre me pareceu uma cópia, em serôdio, de um movimento idêntico francês, a respeito de "A Marselhesa", esse sim, um hino cuja letra respinga sangue - Qu’un sang impur abreuve nos sillons !
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