O essencial da gravidade
Não acho grave que o Ministro Morais Sarmento tenha tirado um dia para férias na sua deslocação a S. Tomé. Um dia não são dias, e os membros do Governo, ao contrário do que a imaginação popular apregoa, têm um trabalho intenso e exaustivo, até porque têm de prestar contas ao país inteiro. E depois, não me parece que a Pátria sucumbisse por dispensar o Ministro da Presidência por mais umas míseras vinte e quatro horas. O problema está em que Morais Sarmento resolveu ir para instalações de luxo, com a respectiva comitiva, pago pelo Estado com alguns milhares de Euros. Além de irresponsável dá um péssimo exemplo (mais um) de despesismo inútil e ostentatório, por muito que isso contrarie o infeliz Luís Delgado. Por aí se vê a cultura de responsabilidade destes senhores.
De qualquer maneira não julgo que Sarmento deva ser demitido. Seria uma redundância por antecipação, num governo a prazo. Mas antes da sua saída do executivo, devia ser obrigado a reembolsar o Estado a expensas próprias. Isto sim, talvez contribuísse para uma melhor ideia de competência e civismo governamental.
quinta-feira, janeiro 13, 2005
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2 comentários:
Acho q devíamos todos ter oportunidade de ser ministros um dia...Mas isso é só a minha recôndita costela comuna a falar!
Devia(tinha) que ser castigado, de uma forma ou de outra.
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