O Público mudou
Digam o que disserem, torci o nariz à a nova imagem do Público, que considero descaracterizado, indistinto de outras publicações e graficamente desengraçado. Como não o tenho comprado nos últimos dias, ainda não pude testemunhar outras alterações de fundo, mas do que me tenho apercebido, as novas divisões são uma confusão, há igualmente rodagem de colunistas, e também temo pelos suplementos semanais. Se tivessem conservado o logótipo, com o acento azul sobre o "u", ainda podia pronunciar um relativista "´tá bem, pronto". Um jornal não tem, antes pelo contrário, de ser uma coisa anacrónica ou inerte, mas sim de acompanhar o mundo e as suas conjunturas e mutações.
Mas não. Nem isso. Mudaram tudo, de cima a baixo. É pena, porque há sempre pequenos símbolos a que uma pessoa se agarra, e que considera em parte seus. Os jornais e as características que transportam são um claro exmplo disso, até porque fazem parte da vida pública de uma sociedade.
Posso vir-me a habituar, em parte, mas definitivamente este Público deixou de ser o jornal a que me habituei desde o início, quando me levantava ao Domingo por causa do Júnior, e que jamais dispensei.
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
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