Num post do Hoje há Conquilhas, que subscrevo e recomendo, diz-se a certa altura que algumas das pessoas que ao nome Salazar pegam na pistola "alimentam a esperança de que Hugo Sànchez substitua, na América Latina, o retirado Fidel Castro". Aqui confesso que fiquei desorientado: então Hugo CHÁVEZ deixou o poder, logo agora que estava a criar a sua querida república socialista e em que iniciava as suas próprias conversas em família, com a respectiva secção de apresentação de livros (muitos exemplos marcelistas segue Chávez)? E logo para que o antigo craque e actual seleccionador mexicano ocupasse o seu lugar, e, ao que parece, o difícil papel de Fidel? Estrangeiros a ocupar o lugar de chefe de estado num país sul-americano não é coisa inédita, na ficção como na realidade, desde o próprio México, com o efémero imperador Maximiliano, até à BD.
Agora do ex-craque nestas lides é que não estava à espera. Se tiver a mesma relação com a governação como com os golos, os adversários, a começar pelos EUA, que se preparem. Mas mais valia que o elemento estrangeiro da Quinta del Buitre continuasse a dar instruções a Kikin Fonseca e não tentasse aparecer na fotografia com o guevarista Maradona. Não lhe fica bem, depois de anos de rivalidade, e sempre conserva as simpatias que os seguidores do Atlético de Madrid e os Ultra Sur, na sua maioria pouco predispostos a socialismos, lhe dedicaram.
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:)
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