Uma regata de feriado
A juntar aos festejos de véspera, no dia 24 deu-se a tradicional corrida de barcos rabelo no Douro. Este ano resolveram agendar a regata para horas mais católicas, e não às onze ou ao meio-dia, altura em que setenta por cento das cidades (não esquecer que em Gaia também é S. João) dorme. Não haja dúvida de que as velas dos rabelos, com as cores das respectivas companhias, animam a paisagem do Douro, no feriado mais parado da cidade. Os confrades da Confraria do Vinho do Porto, cada um com o seu traje henriquino, encabeçam as respectivas embarcações, que têm de conhecer às águas em que navegam, a mestria das manobras e as as direcções do vento, que não é pouco. Não pude ver quem ganhou a corrida (mas as notícias online ajudam), mas reparei que as últimas foram marcas de nome inglês e alemã - à atenção de futuras queixas de Frau Merkel. Em todo o caso, eis uma tradição que tem o condão de reviver os tempos em que estes barcos de madeira desciam o douro, até aos cais de Gaia e da Ribeira (se bem que em sentido contrário), atafulhados de pipas, e para a qual vale a pena chamar a atenção...desde que se conservem a horas decentes.
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