Os Stone Roses: uma banda que apareceu no momento certo mas lançou o segundo disco tarde demais. Explodiram no fim dos anos oitenta, em plenos movimentos Madchester, Shoegazing, e na loucura Rave potenciada pela Hacienda de Manchester, pelo extasy e pelas viagens económicas a Ibiza. Foram durante breves meses os arautos de uma geração, mas pararam por demasiado tempo e o seu Second Coming só chegou em 1994. A queda do sucesso, as saídas de músicos, e as zangas deterioraram a banda. Em 1996 vi-os em Vilar de Mouros para um concerto melancólico e já sem garra, embora agradável (pelo menos para mim, que à época mal tinha ouvido falar deles). Mais duas actuações desastrosas e tomaram a única decisão possível: pôr fim ao grupo e ir cada um para seu lado.
À parte os projectos a solo, destacando-se o ex-vocalista Ian Brown, ficou o psicadelismo incandescente da sua música. Na onda de reuniões de bandas extintas que se faz sentir de há uns anos para cá, quem sabe se os Stone Roses não aparecem para um Third Coming e mais umas sessões ao vivo. Se o tempo passado não for demasiado, como no seu anterior retorno.
Deixo-vos com I Wanna Be Adored, a melhor amostra dos Stone Roses.
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