Os sapos da Diplomacia
Portugal reconheceu a "Grande Albânia". Algum dia tinha de acontecer. Mas aceita-se a decisão do governo em reconhecer a independência do Kosovo, muito embora esse processo seja um disparate pegado no seu todo. Face às circunstâncias e com um processo que parece irreverssível, Portugal pouco podia fazer para contrariar o absurdo da 2ª Albânia. As razões demonstradas reflectem o pragmatismo por vezes cínico, mas indispensável da Diplomacia, e não é à toa que a portuguesa sempre se mostrou eficaz. Mas repare-se que há um tom de cedência por causa de um faco consumado e porque pouco se ganharia em recusar, mas não uma aceitação de bom grado ou por causas morais. Ao mesmo tempo, pisca-se o olho à Sérvia, com compreensão, como quem diz "nós não queríamos, mas não tivemos alternativa". O difícil jogo da Diplomacia obriga por vezes a engolir sapos e à tomada de decisões como esta.
Um comentário:
Dennis... pede-se um comentário à memória desse grande estadista, Herr Jörg Haider. Sabotagem, seguramente.
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