Abriu oficialmente há dias a Expo 2010 em Xangai, a exposição mundial que sucede à de Saragoça, em 2008. Estive na cerimónia de apresentação a Portugal, no Casino de Lisboa, Parque das Nações, cenário apropriado e propositado por ter sido também uma outra exposição mundial. Esta Expo 2010 tem como tema "Melhor cidade, Melhor Vida", o que mais do que um exemplo, deverá constituir um desafio para a china, tendo em conta a forma repentina e caótica como crescem as suas urbes, cujos mapas mudam em poucos meses. E Xangai é precisamente a maior das cidades chineses, uma megalópolis a caminho de se tornar a maior do Mundo, e também a mais cosmopolita do país, por razões históricas.
O espectáculo de apresentação teve uns números musicais mornos. Bem mais megalómano é o espaço da exposição, a maior de sempre, dez vezes a área da Expo 98. O tema poderá ser algo em que os chineses não serão um grande exemplo, mas a extensão tem tudo a ver com o gigantismo tão próprio da China e das suas ambições. Como compete a qualquer grande potência emergente, a organização deste tipo de eventos é mais uma forma de afirmação mundial, como o fora os Jogos olímpicos, como o Brasil também o demonstra. Já Portugal também tem uma representação bem à sua medida, numa pavilhão de cortiça. Se servir de incremento ao consumo de vinho português e à cortiça sempre servirá para alguma coisa.
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