Poesia na biblioteca
A apresentação das escolhas poéticas de Mário Soares, Freitas do Amaral, Miguel Veiga e Urbano Tavares Rodrigues (este ausente, quem sabe se para Almada), patrocinadas pelo Público, decorreu (na Biblioteca Almeida Garrett) num ambiente sem grandes multidões a acotovelar-se, ou jornalistas de microfone em riste procurando a última opinião política dos intervinientes. Não. Houve os discursos da praxe, uma peroração necessária, a declamação de alguns poemas por Alberto Serra e a costumeira sessão de autógrafos. Soares mais humorísitico, Veiga mais autêntico, Freitas mais emocionado (talvez a minha intervenção peferida), revelaram-nos as suas mais queridas recordações poéticas. Algumas eram belíssimas, mas causa-me estranheza que certas pessoas, mesmo antes de as ouvir, já se manifestem horrorizadas por apenas pertencerem áquelas personagens. Que as odeiem deliberadamente, é lá com eles, mas deixem a sensibilidade dos outros em paz.
terça-feira, novembro 30, 2004
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Um comentário:
Concordo, nao se devem misturar odios pessoais com escolhas poeticas. É preciso saber separar as àguas.
Abraço
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