Amanhã o Benfica terá o supremo privilégio de jogar no Olímpico de Berlim. Sim, o mesmo que albergou os Jogos de 1936, nos quais Hitler levantou-se furibundo para não premiar Jesse Owens, e onde setenta anos mais tarde, Zidane aplicou a Materazzi a mais famosa cabeçada de sempre dos Mundiais de Futebol, hipotecando o título do Mundo no último jogo da sua carreira. O mesmo que já lavou a face várias vezes, mas que nunca perdeu as suas características primordiais. De 1998, quando o visitei, até 2006, o mítico recinto levou uma cobertura e novas cadeiras, mas nem por isso perdeu a sua beleza nem a sua majestade.
É verdade que o SLB já esteve na maioria dos grandes estádios mundiais, mas há sempre novas visitas a registar. Este ano, depois do San Paolo, de Nápoles, seguiu-se o grandioso anfiteatro alemão, em confronto contra o Hertha local (outra estreia). Esperemos que o resultado seja a condizer e que haja algum decoro depois da paupérrima partida contra o Penafiel. Respeito, pede-se. E o recinto do jogo merece-o.
5 comentários:
Saudades do Adelino Ribeiro Novo, em Barcelos, esse maracanã do Minho!
Epá, não te lembraste de mencionar o jogo do dia 21 de Março de 2000? Já para não falar no resultado ...
Vai ao google
O Adelino, esse batatal no meio de Barcelos, com nome de um jogador que morreu a meio de um desafio, ainda existe, mas não percebo quem é que lá joga.
Sim, eu sei quem jogou nessa data e até me lembro do golo do Drulo; mas quem não se lembrar da linha editorial é favor olhar para o cabeçalho.
Quase. O golo foi do Clayton aos 69 minutos. O passo seguinte foi a eliminatória dos quartos-de-final daquela prova a que nem todos têm acesso.
Abraços,
JMM
Ah, o Clayton, essa mágica contratação provinda do Atlântico, que ainda teve tempo para espalhar a magia do seu futebol pelo Campo Grande e Penafiel. Não sei porquê julgava que era o Drulo. Provavelmente confundi-os por causa do cabelo. Era, salvo erro, naquela altura em que havia duas fases de grupos antes dos quartos.
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