sexta-feira, julho 31, 2009
quarta-feira, julho 29, 2009
O Vítor Baptista espanhol?
Um fantástico movimento de José Luis Caminero, do Atlético de Madrid, a sentar Nadal, o central do Barcelona (e tio do tenista Rafa Nadal), oferecendo o golo aos colchoneros num ano em que ganharam a dobradinha em Espanha. Esta jogada aparece numa cena com o seu quê de comicidade do filme Em Carne Viva, de Pedro Almodôvar. Caminero era na altura o maestro da Selecção Espanhola e esteve em destaque no Mundial de 1994 e no Europeu de 1996.
Há dias, Caminero foi detido por alegadamente fazer parte de um grupo de tráfico de droga e branqueamento de capitais. Entretanto, já está cá fora, mas o seu nome está já manchado. Esperemos que o homem que tais fintas conseguia dar não venha a ser o Vítor Baptista espanhol.
quinta-feira, julho 23, 2009
Pirataria
A vaga de pirataria que assola o Índico e a saída do Mar Vermelho com origem na Somália é tema corrente dos últimos meses. Uma das mais concorridas rotas marítimas do globo, ponto de ligação entre o Mediterrâneo e o Índico, e portanto da Europa e Ásia, passa por momentos de tensão e risco acentuados pela crise económica e financeira global.
terça-feira, julho 21, 2009
REM e Bruce Springsteen, juntos nesta canção marcante dos anos noventa.
(Agradecendo a recordação ao Pedro Correia)
segunda-feira, julho 20, 2009
sexta-feira, julho 17, 2009
quarta-feira, julho 15, 2009
segunda-feira, julho 13, 2009
sábado, julho 11, 2009
Por causa dessa incapacidade administrativa, Belgais está em queda e Pires prestes a instalar-se definitivamente no Brasil, desta feita a olhar para um projecto hoteleiro. Está no seu absoluto direito. Contudo, se alcançou a projecção que tem e se Belgais existe também se deverá sem dúvida ao país que agora pretende abandonar. Aqueles de quem se queixa proporcionaram-lhe o estatuto e os meios. A partir daí, caberia a si própria administrá-los. Não o soube, mesmo que as responsabilidades possam não ser exclusivas. Os projectos mais difíceis são assim mesmo, nascem (alguns nem isso) e por vezes soçobram.
quarta-feira, julho 08, 2009
terça-feira, julho 07, 2009
Os números do negócio espantaram e escandalizaram, e não é para menos: 94 milhões de Euros é muita coisa, muito mais do que os (à época) obscenos 75 por Zidane e 60 por Figo. Sim, eu ouço que o Real paga o que quer e ninguém tem nada a ver com isso, que Perez não é parvo, que os patrocínios e o "merchandising" vão cobrir tudo em poucos anos, etc. Também já ouvi antes e os resultados foram diferentes. O facto do Real não ser uma instituição pública não impede de ser criticado. Os clubes de futebol, com sócios adeptos e visibilidade, têm obrigação em dar algum exemplo ético e desportivo ao público. Tratando-se do Real Madrid, provavelmente o maior clube do mundo, ainda mais. Acontece que normalmente os clubes fazem exactamente o contrário do que deviam, e os merengues nos últimos anos têm dado um conjunto de tristes exemplos. Depois, Florentino já ocupou a cadeira madridista com a táctica dos "Zidanes e Pavones", que começou bem e acabou no ridículo. Na altura conseguiu-o vendendo terrenos à construção civil, de que é líder em Espanha. Agora, recorreu à banca e aposta tudo no "merchandising". A estratégia é potencialmente suicida, porque só com milhões de produtos vendidos é que a coisa vai ao sítio; e não nos esqueçamos que não estamos em 2000, que a construção civil em Espanha está em valentíssima recessão depois de anos de crescimento artificial e que a crise financeira retrai o consumo deste tipo de artigos. Para além dos passes, ainda há os salários.