Ir onde estão os mais fracos
Pode-se falar do "esboroamento do cristianismo", ou que "cada vez mais as pessoas se fastam da Igreja", mas não há dúvidas que na última semana o catolicismo marcou pontos. A nível externo, com a visita do Papa à Terra Santa, onde visitou todos os locais de relevo por onde o Nazareno espalhou a sua Palavra, e em que sem declarações incendiárias e com a devida prudência, não deixou de condenar por igual o Holocausto e o muro da Cisjordânia, apelando emocionada mente ao fim das hostilidades. Claro que houve críticas, dos descontentes e fundamentalistas de sempre, numa terra devastada por fanatismos de toda a ordem.
Por cá, Nossa Senhora de Fátima saiu da capelinha e juntou-se às comemorações dos cinquenta anos do Cristo-Rei. Ouvir um responsável camarário de Almada dizer que nunca na cidade da outra banda tinha havido tal ajuntamento de pessoas (embora haja quem diga que há cinquenta anos houve mais) tem o seu significado. E muito embora não seja um grande devoto de Fátima, pelo clima quase pagão que por vezes lhes está subjacente, gostei de ver a singela figura da Senhora circular por entre hospitais e zonas socialmente degradadas, como o Intendente, e onde parece que Deus está ausente. Porque era precisamente para estas almas falhas de esperança e no fundo da vida que Maria deu à luz o Seu Filho.
3 comentários:
Muito bem João Pedro...julgava-te já perdido e afastado dos bons caminhos...
Mas o Senhor é grande...
Ab
Nem tanto, meu caro, tento sempre andar pelos caminhos do Senhor, mas com alguns desvios, como qualquer alma.
Um abraço
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