Morreu esta noite João Pedro Bénard da Costa, o homem que esteve durante quase trinta anos à frente da Cinemateca Nacional. O cinema está de luto. E a crónica jornalística. E a difusão do pensamento cristão e dos seus pensadores de relevo. E a cultura em geral, com o desaparecimento de um homem que dava valor à memória, e que nos dava conta, através das páginas dos jornais onde escreveu durante quase meio século, da sua vivência cinéfila, cristã e literária.
Adenda: ao ler o texto de hoje de Pedro Mexia sobre o seu antigo director, no Público, relembro aqui outro artigo, este no DN, igualmente acerca Benard, que o mesmo Mexia escreveu há anos, quando ainda nem o devia conhecer. E ainda a cidade favorita de JBC, Mântua.
3 comentários:
Caro João Pedro, dizer que "a difusão do pensamento cristão" está de luto parece um bocado forçado. Não era propriamente aqui que Bénard da Costa mais se distinguia.
Bem sei que a imagem de Benard da Costa está indelevelmente ligada ao cinema; mas nos seus escritos, e nos seus artigos, falava muito de assuntos teológicos e cristãos, em especial de santos (um dos últimos era a dicotomia entre S. Pedro e S. Paulo). Não vi muito disso nos epitáfios que lhe dedicaram, e por isso é que quis realçar esse aspecto tão caro na vida do ex-director da cinemateca.
Não conhecia o artigo, mas ele era mesmo um escritor, que nos preenchia o imaginário.
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