Em Oeiras ganhou Isaltino, condenado por casos graves. Em Braga triunfou, pela 10ª vez consecutiva, Mesquita Machado, responsável pela betonização da cidade e rosto máximo da promiscuidade câmara- construção civil - futebol - alguns sectores da igreja, além de presidente da assembleia geral da FPF. Em Felgueiras, Fátima perdeu com estrondo. No Marco de Canaveses, Avelino Ferreira Torres esteve longe de ganhar.
Os municípios "boçais", "rurais" e "atrasados" deram uma lição cívica aos concelhos "jovens", "cosmopolitas" e "dinâmicos".
Alguns antigos presidentes de câmara quiseram tentar a sua sorte nos municípios onde em tempos foram reis e senhores, além do supracitado Ferreira Torres, casos de José Raul dos Santos, em Ourique, e Acílio Gala, em Oliveira do Bairro. Não chegaram sequer perto de ganhar. Aplica-se aqui a máxima de não se dever voltar aos locais onde fomos felizes...
Quando nos seus discursos de vitória Rui Rio e António Costa mencionaram os adversários, logo a turba se lançou em assobios e pateadas. E isso foram apenas as partes que pudemos ver na televisão, porque é provável que pelo país fora se tenham verificado mais atitudes como estas. Alguém lhes podia explicar uma coisa muito simples chamada "respeito pelos vencidos"?
Entretanto, se os leitores precisarem de se rir um pouco, têm a preciosa ajuda da lista dos candidatos às câmaras dos distritos de Évora, Portalegre e Beja. Percebe-se porque é que os alentejanos são bem dispostos.
Entretanto, se os leitores precisarem de se rir um pouco, têm a preciosa ajuda da lista dos candidatos às câmaras dos distritos de Évora, Portalegre e Beja. Percebe-se porque é que os alentejanos são bem dispostos.
Tenho algumas saudades dos tempos em que as autárquicas eram em Dezembro: os resultados eram acompanhados ao calor do fogão a gás, vendo os munícipes a comemorar as vitórias ao frio, e as consequências discutidas na ceia de Natal. Agora, com este calor próprio de Verão, nem me parecem autárquicas como devem ser.
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