É precisamente a "industrialização da cultura" que torna o francês mais rarefeito. Ligado a uma certa ideia de elegância e de allure, nega-se hoje em dia essa língua por não vir acompanhada da desenvoltura fácil do bad english ou do espanhol atamancado, para não falar do "spanglish". À parte epifenómenos culturais como a FNAC, que não exigem qualquer fidelidade linguística, o francês dá-se mal com a massificação e permanece um esteio de selectividade cultural.
quinta-feira, outubro 30, 2008
É precisamente a "industrialização da cultura" que torna o francês mais rarefeito. Ligado a uma certa ideia de elegância e de allure, nega-se hoje em dia essa língua por não vir acompanhada da desenvoltura fácil do bad english ou do espanhol atamancado, para não falar do "spanglish". À parte epifenómenos culturais como a FNAC, que não exigem qualquer fidelidade linguística, o francês dá-se mal com a massificação e permanece um esteio de selectividade cultural.
segunda-feira, outubro 27, 2008
sexta-feira, outubro 24, 2008
quinta-feira, outubro 23, 2008
terça-feira, outubro 21, 2008
Outra polémica aconteceu quando visitou Saddam Hussein, no Iraque, mostrando-lhe a sua solidariedade quando já se antevia a invasão daquele país. A provocação não deixou os Estados Unidos indiferentes, mas Haider respondeu dizendo inclusivamente que Bush era um criminoso que devia ser julgado em tribunal internacional.
quarta-feira, outubro 15, 2008
Ainda outra coisa: eu farto-me de ouvir dizer que a senhora é "uma brasa", ou "uma lasca" e outros epítetos mais adequados a Deusas do Olimpo. Tudo porque chegou a Dama de Honor num concurso dos anos oitenta para Miss Alasca. Ainda se tratasse de uma Timoshenko, ou de uma Segoléne, ainda concordaria. Está tudo doido, ou só eu é que a acho uma mulher absolutamente vulgar?
domingo, outubro 12, 2008
Toponímia republicana
quarta-feira, outubro 08, 2008
terça-feira, outubro 07, 2008
domingo, outubro 05, 2008
Depois de Paul Newman, outra morte de certa forma anunciada. Digo isto pela evidente debilidade física que Dinis Machado apresentava numa entrevista que deu há coisa de ano e meio ao Público.
Quando se fala neste escritor nado e crescido no Bairro Alto vem logo à memória o inclassificável O que Diz Molero, dos anos setenta. A obra ganhou algum fôlego anos mais tarde numa recriação teatral de José Pedro Gomes e António Feio (brilhantemente interpretada, aliás), a cuja última representação assisti, no Teatro S. João, e onde no fim chamaram ao palco o próprio Dinis Machado. Mas o autor não se ficou por aí. Trabalhou toda a vida como jornalista, desportivo e não só, e sabe-se como o microcosmos do Bairro Alto era em tempos idos o cenário ideal para essa actividade. Escreveu outros livros, entre os quais, por pressões editoriais e necessidades materiais, um punhado de romances policiais, com o pseudónimo Dennis McShade, dos quais se reeditou recentemente, via Público e agora Assírio e Alvim, A Mão Direita do Diabo. Estão já prometido que os outros dois sairão do prelo até ao fim do ano. Sem o saber, a editora estava já a preparar uma futura homenagem a Dinis Machado. Ler os seus policiais noirs será outra boa forma de recordarmos esta riquíssima autor que agora nos deixou.
sábado, outubro 04, 2008
Custou, cansou, mas valeu a pena e o bilhete. Já era tempo. Vinte e dois anos sem eliminar equipas italianas era demais, mas quebrou-se enfim a "maldição". Lembra-me 2005-06, em que exorcizamos consecutivamente Manchester United e Liverpool, outras bêtes noires. Se assim é, que venha o Milan, então.