Mais um orgulho luso
Eu não sei se, no rescaldo do episódio do avião que aterrou no Hudson com os passageiros ilesos, coisa que só podia acontecer em Nova Yorque (e que vem provar que o Super Homem realmente não existe), vai haver "reportagens com a passageira Linda, cujo pai era primo de um cavalheiro que tinha um vizinho que em 1965 se casou com a filha de um emigrante dos Açores e que, muito comovida com o interesse que os telespectadores da SIC revelaram pela sua aventura, diz num português muito arranhado: «ôbrrrigadô!», como se nos devesse alguma coisa."
O que eu sei é que o tal fotógrafo oficial de Obama que é "luso-descendente" esteve uma vez nos Açores, há vinte anos, o que só por si lhe deve dar uma Portugalidade danada. Um bocadinho mais do que Craig Mello, prémio Nobel da Medicina em 2006, e bisneto de um açoriano, que aquando do anúncio do galardão foi amplamente noticiado pela imprensa nacional, como se de um novo Egas Moniz se tratasse e os genes lusitanos tivessem tido o seu quinhão de contribuição para o seu trabalho. o problema é que, como apressadamente disse a um microfone entre as dezenas que o entrevistavam, não tinha tido ainda oportunidade de visitar as ilhas. Desilusão. Mas haja esperança. Por enquanto, sabemos que as fotos oficiais da Casa Branca passam pelo compatriota Pete Souza.
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