Acompanho a par e passo a situação no Egipto. Hoje, no Cairo, em Alexandria e noutras cidades, ultrapassou-se em muito o milhão de manifestantes previsto. Hosni Mubarak tenta ganhar tempo, mas recebeu um ultimato para se retirar até sexta-feira. Depois disso, ninguém sabe o que se passará. Certo é que os egípcios ja passaram por convulsões, como a revolução de 1952 ou a nacionalização do Sueza, ambos protagonizados por Nasser, até hoje um herói nacional.
A oposição ao seu regime está momentaneamente unida, dos liberais do Waft até à poderosa Irmandade Muçulmana, organização inspirada por Qutb, o teórico do moderno jihadismo. El Baradei, pelo prestígio internacional conquistado, parece ser o rosto da liderança desse movimento remendado. Mas ainda é cedo para saber o que vai emergir. Certo é que este movimento é irreversível e algo vai mudar no país. Há dois cenários que se colocam, e todos fazem os seus vaticínios.
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Um comentário:
a ver vamos...
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