Cartaz de mestres
Dá ideia actual de que este ano chegaram a Portugal as mais recentes obras de quase todos os grandes mestres do cinema anglo-saxónico. Confirmemos: Woody Allen chegou no início do ano com Match Point e está aí a reaparecer com Scoop. Scorsese traz-nos Departed. O seu vencedor nos óscares do ano passado, Clint Eastwood, virá com Flags of Our Fathers e a sua correspondente japonesa, Iwo Jima. Minghella também não tardará, creio, com novo filme (na pior das hipóteses em 2007); Ridley Scott traz-nos uma comédia romântica com o taciturno Russel Crowe; o recentemente desaparecido Robert Altman deixou como legado A Prairie Home Companion; Coppola não filmou obra nova, e em compensação enviou-nos a filha mais a sua Maria Antonieta versão New Wave. Almodôvar conseguiu Volver em grande, e trouxe por arrasto Penélope Cruz e outras conhecidas. Stephen Frears chega daqui a dias revelando o lado humano da Rainha; Spielberg passou por aqui no início do ano com Munique, assim como James Ivory e a sua Condessa Russa. Brian De Palma trouxe-nos finalmente o aguardado (mas algo mórbido) The Black Dahlia. Shyamalan revelou-nos a sua fábula aquática, A Senhora das Águas, envolvendo narfas próprias dos sonhos mais belos, cães do inferno e águias celestes. Pena que O Código Da Vinci tenha sido entregue ao progenitor da narfa, mas há coisas piores no mundo. Ou que Wolfgang Petersen e Richard Dreyfuss tenham regressado com filmes-catástrofe.
E ainda tivemos Terence Malick, com The New World, e Michael Mann, recriando Miami Vice no Século XXI. Além de alguns bons valores do chamado "cinema independente". Paris viu-se homenageada em pelo menos dois filmes, e romain Duris sobe cada vez mais. E com alguma sorte, ainda vamos poder ver muito em breve a nova opus de Soderbergh, The Good German, com o seu amigo George Clooney (outro que não esteve parado) e a encantador Cate Blanchett na Berlim do pós-guerra, no que promete vir a ser um clássico moderno. Temos e tivemos todas as razões para não nos queixarmos da safra anual.
Dá ideia actual de que este ano chegaram a Portugal as mais recentes obras de quase todos os grandes mestres do cinema anglo-saxónico. Confirmemos: Woody Allen chegou no início do ano com Match Point e está aí a reaparecer com Scoop. Scorsese traz-nos Departed. O seu vencedor nos óscares do ano passado, Clint Eastwood, virá com Flags of Our Fathers e a sua correspondente japonesa, Iwo Jima. Minghella também não tardará, creio, com novo filme (na pior das hipóteses em 2007); Ridley Scott traz-nos uma comédia romântica com o taciturno Russel Crowe; o recentemente desaparecido Robert Altman deixou como legado A Prairie Home Companion; Coppola não filmou obra nova, e em compensação enviou-nos a filha mais a sua Maria Antonieta versão New Wave. Almodôvar conseguiu Volver em grande, e trouxe por arrasto Penélope Cruz e outras conhecidas. Stephen Frears chega daqui a dias revelando o lado humano da Rainha; Spielberg passou por aqui no início do ano com Munique, assim como James Ivory e a sua Condessa Russa. Brian De Palma trouxe-nos finalmente o aguardado (mas algo mórbido) The Black Dahlia. Shyamalan revelou-nos a sua fábula aquática, A Senhora das Águas, envolvendo narfas próprias dos sonhos mais belos, cães do inferno e águias celestes. Pena que O Código Da Vinci tenha sido entregue ao progenitor da narfa, mas há coisas piores no mundo. Ou que Wolfgang Petersen e Richard Dreyfuss tenham regressado com filmes-catástrofe.
E ainda tivemos Terence Malick, com The New World, e Michael Mann, recriando Miami Vice no Século XXI. Além de alguns bons valores do chamado "cinema independente". Paris viu-se homenageada em pelo menos dois filmes, e romain Duris sobe cada vez mais. E com alguma sorte, ainda vamos poder ver muito em breve a nova opus de Soderbergh, The Good German, com o seu amigo George Clooney (outro que não esteve parado) e a encantador Cate Blanchett na Berlim do pós-guerra, no que promete vir a ser um clássico moderno. Temos e tivemos todas as razões para não nos queixarmos da safra anual.