Não haveria data melhor do que a de hoje para homenagear Ramalho Eanes. Quando ouvimos pessoas como Mário Soares, a exigir que o Presidente em exercício de funções se demita "antes que venha a violência", ou ex-chefes de Governo, como Sócrates, tentando lançar a sua vendetta, ou durão Barros, um autêntico cata-vento virado para o sopro do mais forte, o exemplo de Eanes é um autêntico bálsamo moral. O homem que teve grande responsabilidade no 25 de Novembro, que recusou o bastão de Marechal (a que teria direito por ter ocupado a chefia do estado), que tentou mudar o equilíbrio partidário com a inglória aventura renovadora, que já depois dos setenta anos se doutorou em Navarra com base em estudos da história contemporânea portuguesa e na sua rica experiência política há muito que merecia que o recordassem condignamente. Não, não é o novo PRD: são apenas pessoas com memória que lembram alguém que se transformou num exemplo de rectidão e integridade numa época que está bem necessitado deles. E para quem ainda tem dúvidas, deixo aqui a ligação para um texto da autoria de um dos homenageantes, Fernando Dacosta, que já há muito circula pena net. Nunca é demais recordá-lo.
segunda-feira, novembro 25, 2013
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Nem mais.
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