Finalmente um artigo, da autoria de Pedro Gomes Sanches, que fala das JMJs referindo-lhe a sua diversidade, uma palavra que está tão na moda mas que curiosamente não tem sido utilizada no maior evento de sempre em Portugal, com quase todas as nações do mundo. E também refere Deus, coisa tão pouco usada no discurso público com a estúpida justificação de que "a sociedade é laica" (como se a sociedade fosse um todo homogêneo, as pessoas não pudessem falar porque as outras não estão habituadas e o sentimento religioso não fosse parte da sociedade). Um pouco agressivo aqui e ali, mas assertivo.
Mas mais assertivo, mesmo de mão na anca, é este, de Maria João Marques, que desbarata a malta que não esconde o seu ódio (não confundir com algumas críticas razoáveis) pelo evento, com especial ênfase no BE. Dá cabo de um conjunto de ideias pré-concebidas e autêntica xenofobia vinda de gente que costuma acusar os outros disso mesmo.
Noutro registo, mas igualmente com algumas críticas, ver o que escreveu Afonso Reis Cabral.
Entretanto, sabem qual é o zénite da ironia? É ver a estátua de um tipo que expulsou os jesuítas, construída por outros que os reexpulsaram, no meio de uma enorme multidão que ali se deslocou para ver e aclamar um jesuíta. Definitivamente, muito pouco é definitivo.
2 comentários:
Caro Senhor
Apreciei a graça e oportunidade deste seu comentário final.
Infelizmente o "Zénite da ironia" será também o Nadir da pouca vergonha, de um país que não se respeita nem respeita ninguém nem nada.
Vaidades do dia, apenas isso move as pessoas.
Cumprimentos
Vasco Silveira
E neste caso, pode o caro comentador Vasco Silveira elucidar onde é que está a pouca vergonha?
Cumprimentos
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