Antes do filme propriamente dito começar, desenrola-se cerca de meia hora de trailers, anúncios publicitários, entre os quais aqueles longuíssimos das operadoras de redes móveis, anúncios "institucionais" e, para acabar, mais outro a apelar para que as pessoas vão ao cinema. Isso antes de uma fita de mais de duas horas e meia.
Percebo a necessidade de publicidade, mas com tanto preliminar, dispensava ao menos o anúncio de apelo às ida às salas de cinema, uma coisa supérflua e redundante, e já agora que as redes telefónicas pusessem anúncios um bocadinho mais curtos. Se assim for, ao menos reinstituam essa nobre tradição cinéfila que é o intervalo entre filmes (pedir um bar à antiga em lugar dos postos de venda de pipocas e refrigerantes já me parece demais).
Já agora, o filme era o tão esperado Napoleão, de Ridley Scott. As cenas de batalha são boas, mas impunha-se mais veracidade histórica, como já tinham avisado, e a coisa resultaria melhor num díptico, um Napoleão com parte I e II. Assim sendo, fica um semi-épico de cadência irregular, um trajecto difícil de perceber e partes saltadas de forma inexplicável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário