Ainda sobre Aquilino
Ainda a propósito de Aquilino, alguns dos defensores da transladação disseram que a petição contra a mesma era obra de "ultramontanos" e "medíocres". Desde já digo que não assinei tal petição, mas sempre teria curiosidade em saber se fizessem a mesma coisa a António Ferro, por exemplo, tais senhores que proferem estas acusações se indignariam perante tal "abuso".
Já agora, um certo Carlos vieira escreve no site do Bloco de Esquerda que "a petição que meia dúzia de monárquicos em vias de extinção pôs a correr contra as honras de panteão nacional a um "terrorista", preso por ajudar os "bombistas regicidas", são tiros de pólvora seca que só poderão fazer cócegas à alma granítica de um vulto com a envergadura moral do universal Aquilino". Não há no entanto qualquer refutação às acusações sobre Aquilino, nem factos contrários, nem nada. Dizer que os monárquicos estão em vias de extinção" mostra como a maioria dos bloquistas convive mal fora do seu mundo supostamente "cosmopolita" e "libertário". Provavelmente esquecem-se que "os beirões, os tenazes e insubmissos beirões" estão na sua maioria nos antípodas das escolhas ideológicas aquilinianas, e que muitos fazem parte da tal "meia dúzia de monárquicos em vias de extinção". Já agora, porão Salazar (que até apreciava em privado a obra de Aquilino, sendo quase conterrâneos e contemporâneos) fará igualmente parte do rol desses tenazes beirões?
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