O Arquitecto Saraiva prometeu desde o início que o seu radioso projecto jornalístico chamado Sol iria tornar-se uma referência na imprensa nacional; que em seis meses se tornaria no mais lido dos semanários; e que, sempre recordado na capa, o jornal não dava brindes nem promoções, numa clara alusão aos DVDs perjorativa ao seu antigo Expresso.
Pois bem: passados mais de seis meses, o Sol não é o mais lido - basta ver as pilhas acumuladas que ficam por comprar durante toda a semana - está longe, nos seus faits-divers, de ser qualquer referência no meio, e nem ao menos resistiu à tentação de dar brindes. Bem podem disfarçar e chamar-lhe outro nome qualquer: oferta, mimo, saldo, taluda, o que quiserem. Agora não camuflam a ideia de que afinal era tudo um estratagema, que se manteria caso as vendas fossem satisfatórias, mas que se destaparia se não surtisse efeito, como se observa. Mais valia assumirem de uma vez por todas o logro da forma mais discreta. Mas do "futuro Nobel" Saraiva esperam-se todos os artifícios. Principalmente os mais patéticos.
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