quinta-feira, outubro 20, 2022

O manicómio britânico

 Já se previa que Liz Truss tremesse e caísse em pouco tempo do cargo de PM que tão desastradamente desempenhou, na senda do seu amigo Kwasi Kwarteng, mas sempre julguei que durasse mais umas semanas. A nova "dama de ferro" revelou-se de latão. E o Partido Conservador já teve melhores dias como máquina política e de poder.




Mas se a situação no Reino Unido já era confusa, pior pode ficar: então não é que Boris Jonhson cogita voltar à liderança do partido e ao cargo que abandonou há apenas três meses, fazendo uma grotesca dança das cadeiras governamental? Isto nem as trocas entre Putin e Medvedev. 

Será pois o quarto PM desde o Brexit, descontando Cameron. E o segundo apenas um mês e meio depois da morte da Rainha. Eu bem dizia, no último parágrafo desta posta, que a morte de Isabel II seria um enorme peso para Truss, embora não imaginasse o quanto. O Reino (por enquanto) Unido parece um manicómio a céu aberto. Quanto à desaparecida Monarca, deve ter pronunciado as célebres palavras de Luís XV: depois de mim, o dilúvio

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