Não me consigo decidir se a morte de José Manuel Constantino, presidente do COP em dia de encerramento de Jogos Olímpicos, para mais aqueles em que Portugal obteve os melhores resultados de sempre, algo inesperados, é de uma ironia cruel ou de justiça poética. Porque se por um lado soa a injustiça, por outro um dirigente olímpico não devia pedir melhor dia para morrer, caso escolhesse, do que o cair do pano de uns jogos olímpicos com troféus assinaláveis, para os quais certamente contribuiu. Espero que pelo menos tenha conseguido ver a magnífica vitória de Leitão/Oliveira em Madison, de que eu próprio só apanheio o final.
terça-feira, agosto 13, 2024
Tristes ironias olímpicas
E os JOs acabaram com uma cerimónia que, pela ausência de falatório, não se deve ter revestido das polémicas blasfemas" e "terroríficas" (para mim o ponto baixo é a parte da cabeça de Marie Antoinette a cantar o "Ça ira"), com a chama olímpica a deixar a Montgolfière no cenário imponente das Tuilleries/Louvre e a passar o testemunho a Los Angeles.
E por falar em medalhas portuguesas e Los Angeles: passaram hoje precisos 40 anos que Carlos Lopes ganhou a medalha de Ouro ao ganhar a maratona num novo tempo recorde, aos 38 anos e semanas depois de ter sido atropelado. Um dos maiores feitos desportivos portugueses, na cidade que voltará a acolher os jogos daqui a 4 anos
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