sábado, março 12, 2005

Recordações vagas

Volto a mencionar o Acidental. É difícil entender este blog. Os últimos posts falam das trapalhadas do governo, mesmo antes de tomar posse. Uma delas é a "nega de Seguro" (sejamos sinceros, alguém se lembrou mesmo de convidar o jovem ancião para o governo?). Não percebo; ainda há uns meses, mais precisamente em Julho, os mesmos blogers defendiam acerrimamente as trapalhadas de uma tomada de posse ministerial. Em especial quando uma senhora a atrasou, por, ao que consta, ainda não saber qual a Secretaria de Estado que lhe caberia em sorte, mesmo que por antecipação já fizesse parte do governo, fosse qual fosse a sub-pasta. Humores...

É claro que O Acidental não mudou tanto de um ano para o outro como o actual campeão europeu. Há de facto alterações que surpreendem pela sua brusquidão. Sobretudo quando esta é quádrupla.

PS: definitivamente, é uma obsessão. A nova "trapalhada", segundo PPM, mentor do Acidental, é o facto do pai de Sócrates ter acusado o filho de elitismo, pelo que se pode ver que "isto não começa nada bem". Pois não. Acreditando nisso, até nos esquecemos das confusões diárias do Governo de Santana, tomada de posse incluída. Ou devíamos ser obrigados a esquecer. Está visto que o neo-estalinismo de centro-direita veio para ficar, o que explica o horror de Portas pelos votos dos trotskistas, a apenas um por cento dos votos (sem esquecer que os marxistas-leninistas ainda ficaram à frente).
A Pátria está preocupadíssima, raladíssima com as declarações de Fernando Pinto de Sousa, pai de Sócrates. Com isso e com o futuro de Paulo Portas, bem entendido.

2 comentários:

A. Narciso disse...

Subscrevo. Também não entendo. De facto já estou prestes a desistir de compreender...
Abraço

João Pedro disse...

Meras questões políticas, Alexandre. Todos as fazem, mas neste caso há bastante descaramento.