sexta-feira, fevereiro 27, 2015

Óscares 2015


Este ano quase nem vi a cerimónia dos Óscares. Aguentei até ao melhor Actor Secundário, quase no princípio, e desisti. Fiz bem. Afinal de contas, cumpriram-se todas as previsões. Não falhou nenhuma, salvo talvez qualquer aposta nas categorias técnicas. Mas ainda me lembro do tempo em que havia surpresas e discussões entre especialistas, dando a sua opinião sobre quem deveria vencer. Vá lá que para Melhor Actriz ganhou a Julianne Moore (não vi o filme dela, mas há anos que já merecia uma estatueta), e Wes Andersson levou também algumas para casa, mas confirma-se que um papel autobiográfico e para mais de um cientista com deficiências notórias comove sempre a "academia" e são 3/4 de caminho andado para ganhar o prémio (vide Rain Man ou Shine), com algumas notáveis excepções (e que foram por isso mesmo uma surpresa), como Uma Mente Brilhante. Birdman é um bom filme, mas não excepcional. Grand Budapest Hotel, é muito bom, mas não é uma obra-prima. Não vi Boyhood, mas do que me lembro de Patrícia Arquette, nem por sombras mereceria sequer uma nomeação para prémios de teatro de bairro. Espero que tenha melhorado, senão será sem dúvida a pior actriz de sempre a ser galardoada com um Óscar.

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