À terceira (ou mais) acabou mesmo por ser de vez: Simão Sabrosa sai do Benfica rumo ao estrangeiro. Pena que seja para um Atlético de Madrid mediano e não para um Liverpool ou Valência, que já estiveram no seu caminho. Mas o ex-capitão preferiu vestir-se com o equipamente do colchão, que se há de fazer? Em troca vêm 20 milhões de Euros e dois jogadores, esperando eu que um desses não seja Costinha. Quanto a substitutos, fala-se de Daniel Carvalho e Freddy Adu; daqui a umas horas se saberá. Por mim, e uma vez que sem Sabrosa (e Micolli e Karagounis) ganhar títulos será ainda mais complicado, apostava em Fábio coentrão para o seu lugar; como é um jogador de 20 anos que veio agora do Rio Ave, na melhor das hispóteses só daqui a uns dois anos é que explodirá. Até lá, trabalhe-se e aproveite-se o dinheiro para melhorar as finanças do clube.
Quanto a Simão, não esqueço nestes seis anos, os jogos em que o vi ao vivo , nos quais se conta a sua lesão grave num jogo particular contra a Finlândia, o último derby na velha Luz, os golos com que vencemos o Leixões para a Taça, o penalty decisivo contra o Paris Saint Germain, esta época, e, claro, o jogo em que ganhámos o título no Bessa; e ainda o golo decisivo na final da Taça de 2004, os golos contra Manchester e Liverpool na época passada, as assistâncias, o enrome espírito de sacrifício bem patente na época do título, em que jogou todos os minutos do campeonato, etc. Não esqueço nada disso e a forma como exemplarmente representou o clube duante estes anos. Só lhe posso agradecer, desejar-lhe um grande bem haja e toda a sorte do mundo em Madrid. Ele merece. Os grandes capitães não são facilmente esquecidos no Terceiro Anel.
Um comentário:
É dos poucos que fez jus à camisola nos ultimos anos.
Adeus Capitão!
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